quarta-feira, fevereiro 14, 2007

51. também DO CORAÇÃO



DOIS POEMAS DE AMOR

I
abro-te o sexo húmido de gozo
como-te a saliva da devassidão
rasgo-te o desejo dos seios à boca
sinto-te inundada de prazer
exposta ao estertor
que cavalga profundo no meu eixo
continua, amor, continua
e deixa-me perdido no teu ventre
até amanhecer para lá da janela
e os pássaros se ouvirem no despertar do dia

II

só para ti:
na colcha escarlate,
o borrão húmido
de amor feito-desfeito
eternamente
LA

3 comentários:

Lauro António disse...

Ninguém comenta. Tudo envergonhados.

n©n disse...

Já comentei no outro blog.
Quer que repita a minha opinião?
:-)

Ouriço disse...

Haja saúde!