terça-feira, julho 31, 2007

144. MICHEL SERRAULT

" Si l'acteur ne bouscule pas la réalité pour aller plus loin dans les émotions ou dans le rire, ce n'est plus un artiste. "
Michel Serrault
24 de Janeiro 1928 - 29 de Julho 2007

La Cage aux Folles

Le Papillon

143. POR QUE GOSTO DE CINEMA. DE NOVO O ÓBVIO.

Profissão: cineasta. Morreu ontem, aos 94 anos.

domingo, julho 29, 2007

141. E ESTE, NÃO VALE?

140. VENHAM MAIS CINCO

Respondendo ao desafio de não há nada como o realmente...

1. The Simpsons



2. Alf (não pode ser? Então, se os Marretas podem, este não pode? Pode, pois!)


3. Dartacão


4. Willy Fogg


5. The Muppet Show

E agora é aquele momento em que tenho de nomear + 5. Ora lá vai:

Branco e Azul

Exilirado

Infinito Pessoal

Gola Alta

Intruso

terça-feira, julho 24, 2007

139. THE FABULOUS 5

O desafio veio do Arion (Exilirado). Gostei. Aderi. E aqui estão as minhas 5. Com muita pena de deixar tantas de fora, mas prometi ser disciplinada e 5 são 5!
X FILES
24
LITTLE BRITAIN

FAWLTY TOWERS

WILL & GRACE


E agora vamos aos senhores que se seguem. Ora, mesdames et monsieurs, faites vos jeux:

Não há nada como o realmente

Lauro António Apresenta

Nonblog

Branco e Azul

Infinito Pessoal

sexta-feira, julho 20, 2007

138. BLOGOMISTÉRIO OU BLOGOBIRRA?

[...Lauriando no Alentejo...]


18.7.07
... Lauriando no alentejo... foi exactamente o que a família Lauro António andou a filmar. porque as imagens falam por si... e o alentejo também. porque existem tantos artistas a habitar o alentejo? não sei.... ou melhor, parece que descobri o que nos motiva - silêncio! a Cor é motivada pelos cheiros e a aridez do horizonte teima dependurar tudo aquilo que nos falta ainda criar. no silêncio tudo fica mais perto do momento tão desejado - Criar. desta imensidão de azul todas as cores nos transformam e nos acordam de todo e qualquer sono urbano.alentejanamente pensando... tudo é perto da Cidade das Tintas!...Lauriano no alentejo?... ouvi dizer que sim!...
Muito simpaticamente a Maria publicou este já devidamente divulgado post. Por um mistério impossível de esclarecer, ele não aparece no meu computador (sim, claro que já fui ao Lapis-exilis; sim, o Lapis-exilis abre inteirinho, mas sem este post; sim, já lá fui através do endereço; sim, já cliquei no cabeçalho; sim, já entrei através dos links em todos os blogs conhecidos; sim, já fiz tudo o que podem estar a pensar; não, não aparece! É como se nunca tivesse existido). Isso não me pode impedir de deixar aqui o comment que queria deixar no referido post: "Obrigada, Maria. Foi um prazer. O maior êxito para a exposição. Um beijinho."
Era apenas isto. Para responder à Maria. Mas as blogovias de comunicação entupiram e eu tive de dar esta volta.


quinta-feira, julho 19, 2007

137. SÓ CINCO?

Isto de ser blog "familiar" leva a estas situações incontornáveis: o Lauro António Apresenta nomeou-me para esta batata quente. Como não se trata de escolher o "mais" qualquer coisa, com as consequentes injustiças para os meus vizinhos de blogosfera, agradeço a lembrança e aceito, embora já tivesse em tempos feito esta mesma tentativa, sem outro resultado para além de uma enumeração de escritores da minha vida.
Ainda ontem, em conversa com um amigo, recordava livros cujos inícios são inesquecíveis e comentávamos como é estranho e inexplicável que frases tão simples como: "I had a farm in Africa at the foot of the Ngong Hills." (Karen Blixen, Out of Africa), ou: "Muitos anos depois, em frente ao pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía haveria de recordar aquela tarde remota em que o seu pai o levou a conhecer o gelo." (Gabriel Garcia Marquez Cem Anos de Solidão) se gravem indelevelmente na nossa memória. Só pode ser magia.
E, contudo, não posso dizer que estes se encontrem entre os cinco livros da minha vida. Até porque escolher cinco livros entre tantos que fizeram, em diversos momentos da minha vida, a minha felicidade, é quase impossível. Direi mesmo que não sou capaz de fazer duas listas iguais de cinco dos livros da minha vida, em dois momentos diferentes do mesmo dia.
Neste momento, sem muita reflexão, no entanto, arriscaria os seguintes:
uma antologia do Fernando Pessoa
India Song de Marguerite Duras
um dos últimos Lobo Antunes, talvez Não entres tão depressa nessa noite escura
um Enrique Vila-Matas, talvez Bartleby & Compañia
um Paul Auster.

E agora, resta-me passar a batata quente a:
Bandida
Exilirado
Intruso
Noite de Mel
Gola Alta
Divirtam-se!

segunda-feira, julho 16, 2007

135. ALENTEJO II. 13.07.07

"O elemento fundamental da pintura é a cor. A relação formal entre as massas coloridas presentes em uma obra constitui sua estrutura fundamental, guiando o olhar do espectador e propondo-lhe sensações de calor, frio, profundidade, sombra, entre outros."
É pelo menos o que diz na Wikipedia.
A Maria está a pintar num refúgio no Alentejo onde o calor é imenso e, a seu tempo, o frio enregela.
Exposição para Outubro. A anunciar.




134. ALENTEJO. 13.07.07


Aldeia


Nove casas,
duas ruas,
ao meio das ruas
um largo,
ao meio do largo
um poço de água fria.
Tudo isto tão parado
e o céu tão baixo
que quando alguem grita para longe
um nome familiar
se assutam pombos bravos
e acordam ecos de descampado.

Manuel da Fonseca
"Lisboa é muito bonita e eu gosto muito: é uma aldeia. Veja por exemplo a Estefânia. Aquele bairrozinho para onde vim morar quando vim do Alentejo está agora irreconhecível... e ainda bem. Lisboa está diferente e para melhor, mas ainda continua a ser aquela Lisboa que me levou a gostar ainda mais do Alentejo, do meu Alentejo. Tudo é ao contrário desse Alentejo, e por isso eu aprendi a gostar ainda mais dele. As pessoas zaragatam, fazem-nos má cara, mas são encantadoras. Lá fora, há tanta gente nas ruas, e não acontece nada. Aqui basta darmos dois passos para encontrarmos uma discussão, uma exaltação, mas isso é vida, é cor."
Última entrevista de Manuel da Fonseca - Expresso, 20 de Março de 1993

terça-feira, julho 10, 2007

133. FOI ENCONTRADA A ETERNIDADE

Arthur Rimbaud

Elle est retrouvée!
Quoi?
L' éternité.
C est la mer mêlée
Au soleil

Mon âme éternelle,
Observe ton voeu
Malgré la nuit seule
Et le jour en feu.

Donc tu te dégages
Des humains suffrages,
Des communs élans!
Tu voles selon...

Jamais l' ésperance.
Pas d' oríetur.
Science et patience,
Le suplice est sur.

Plus de lendemain,
Braises de satin,
Votre ardeur
C' ést le devoir.

Elle est retrouvée!
— Quoi? — L' éternité.
C' est la mer mêlée
Au soleil.


mar roubado em http://o-exilirado.blogspot.com/

Uma época de trabalho absolutamente insano tem-me impedido de fazer (quase) tudo o que me dá prazer. Momentos em que só nos poetas encontramos o mar. Eu sei que deveria ter ido fotografar o meu próprio "mer melée au soleil", mas fui pedir emprestado este ao meu amigo Arion. Espero que ele me compreenda. Foi por uma boa causa.