Houve o tempo em que os jardins eram livres e as pessoas os utilizavam sempre que lhes apetecia. As portas estavam abertas. As piscinas animavam-se com os risos das crianças e os splashes das águas, que se agitavam com as suas brincadeiras. Sentados nas cadeiras de verga, os adultos observavam os seus jogos, relaxavam, apanhavam sol, liam, ouviam música ou deixavam simplesmente o tempo escoar-se por entre os dedos entreabertos e preguiçosos.
Houve o tempo em que os jardins eram permitidos, sem condições.
6 comentários:
Gosto desta foto ...
tenho várias assim
um dia mostro.
beijo de boa Páscoa e outro beijo pela boa companhia
para "m" da isabel (lá do caderno)
Voltei ...
mas hoje há tantos jardins proibidos ...
tantos ...
falta mais AMOR
mais confiança no próximo
há um déficit de poesia no mundo (como dizia Manuel Alegre no dia da Poesia, na SPA)
outo beijo*
M., que horror! Um jardim devia ser um lugar o mais "aberto" possível a todos, desde que isso não implique que o destruam...
A Isabel tem razão: há falta de poesia no mundo... E um jardim é um lugar onde ela poderia crescer...
:(:(
Obrigada por chamar a atençãocom as suas palavras bem escolhidas! :):)
Beijinho da Ana Paula.
isabel, o caderno que se tornou mesmo caderno-diário para mim e sempre com interesse. Creio já lá haver visto fotos destas (no comboio?). Mas são irresistíveis. Creio que pouco a pouco já se vão abrindo muitos jardins proibidos.
Feliz Páscoa.
Um beijo. O prazer da companhia é recíproco. Obrigada
com a filosofia de que a ana paula gosta e sabe: há outras portas para o jardim. Ele não é tão fechado assim, só se quisermos manipular, que foi o que eu fiz. Não sejamos pessimistas! A poesia anda por aí, temos de estar é mais atentos... por exemplo, no próximo Vavadiando, com um poeta maior!
beijos e obrigada pela atenção e assiduídade
Ahhh! Foi manipulação! lol E eu que acreditei!! lol
Bom, fico mais descansada, de verdade!
Tem razão, M., há-de existir sempre poesia enquanto existirem poetas. O próximo Vávádiando será prova disso! Dia 11, viva a poesia!
Beijinhos.
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