!
Durante uma grande parte da minha vida tive empregos. Não muitos, que nesse tempo os empregos mantinham-se durante longos anos, mas alguns. Tive o enorme privilégio de fazer o que gostava, com pessoas de quem gostava. O que teve como consequência que o trabalho fosse efectivamente um prazer. Uns dias mais prazer do que outros mas, generalizando, um prazer.
Estou de fim de semana! O Clive Owen não tem nada a ver com o assunto, mas faz parte de qualquer fim de semana digno desse nome.
Agora não tenho emprego, mas continuo a ter trabalho. E ter trabalho sem emprego é uma coisa muito cansativa. Fazem falta algumas das coisas maravilhosas dos empregos, nomeadamente: o fim de semana, a sexta-feira (que no Brasil é uma instituição muito mais saudada do que cá), as 18 horas, o patrão (sempre útil), a pausa para o café, a hora de almoço, os colegas.
Por outro lado, há que ter em conta as vantagens de não ter emprego: ter fim de semana quando se quer, não ter segundas-feiras, não ter patrão, não ser obrigado a tomar café para fazer uma pausa. A questão mais profunda põe-se quando se avalia o volume de trabalho. No emprego, quando o volume de trabalho é excessivo, diz-se que não dá e que é preciso arranjar mais uma pessoa. Quando não se tem emprego, vai-se somando trabalho atrás de trabalho, sem consciência do monte que cresce ao lado do computador. Então lá vem o dia em que é indispensável pôr a escrita (literalmente) em dia e, após umas semanas de loucura, entra-se numa sexta-feira que leva a um fim de semana sem fim. Até à próxima segunda-feira que se instala para ficar.
Estou de fim de semana! O Clive Owen não tem nada a ver com o assunto, mas faz parte de qualquer fim de semana digno desse nome.
!
12 comentários:
O problema dos trabalhos é que requerem muita autodisciplina e responsabilidade. O meu emprego vai sendo cada vez mais feito de emprego e menos de trabalhos, que era realmente o que dava gozo e onde as pessoas realmente eram postas à prova (leia-se, avaliadas...). Beijo, amiga!
Nesse caso...
...desejo um óptimo fim de semana.
beijinhos.
"E ter trabalho sem emprego é uma coisa muito cansativa"
(isso mesmo.....)
:S
beijo
:)
Passei por aqui na pausa do trabalho, numa sexta-feira que por acaso tem sido de muito trabalho que se vai prolongar até não sei quando, para te dizer que o Owen é bom actor, mas para fins-de-semana, não, obrigado. Só na tela. Haverá quem goste, e gostos não se discutem, mas prefiro Greta Garbo, Marléne Dietrich, Audrey Hepburn, Ingrid Bergman, Marilyn Monroe, Rita Hayworth, Scarlett Johansson, Nicole Kidman, Liv Tyler, Natalie Portman, Michelle Pfeiffer, por exemplo. Poderia acrescentar umas quantas mais… Para todos os gostos, e para muitos fins-de-semana. Tivesse eu fôlego para … olhar tanta beleza. Beijos, e bom fim-de-semana.
aproveita o fim de semana, arion, aproveita enquanto ninguém vem avaliar os fins de semana! Beijos
obeigada, helder. Retribuo
pois, lauro, nunca tinha visto a coisa dessa perspectiva, engraçado...
bjs
e a gente que o diga, não é, intrusosinho?
beijos
Uma Thurman, Julia Roberts, Catherine Zeta-Jones, Elizabeth Taylor, Maria de Medeiros, Jodie Foster, Judi Dench, Cate Blanchett, Kate Winslet, Monica Bellucci, Meryl Streep, Julian Moore, Susan Sarandon, Eva Green, Holly Hunter... é só pedir...
beijinhos.
Tás no teu melhor, querida MEC! E tens toda razão, as vantagens de se ter emprego são quase as mesmas desvantagens, com exceção de uma, é que se pode dizer ao chefe ou seja lá a quem for que não deu tempo, que é preciso arrumar mais alguém, desligar o pc e ir para casa, para o fim de semana.
Isto se não fores professora, aí o fim de semana tem cara de segunda, com a diferença de que NADA, NADA MESMO elimina a sexta-feira e o bem estar que ela proporciona.
Olha, pensa um pquinho em ti, pois sem nós mesmos, nem trabalho, nem emprego.
Beijos...
PS: Btw, qual o problema com o Clive Owen? Acho que o sr. Lauro não entende nada de mulheres!!!:)))
querida Lóri, ora aí é que está!!! Tens toda a razão! O sr. Lauro tanto corre atrás de mulher que ainda não teve tempo de entender! Como se um clivezinho owen não fosse a própria essência da metafísica do fim de semana!
Um beijo para ti e obrigada pela compreensão!
Nah! eu continuo a preferir a Julia Roberts, a Uma Thurman, a Catherine Zeta-Jones, a Meryl Streep, a Jodie Foster, a Sharon Stone, a Claudia Cardinale, a Cate Blanchett, a Kate Winslet, a Eva Green, a Judi Dench, a Monica Bellucci, a Julliane Moore, a Susan Sarandon, a Holly Hunter...
Enviar um comentário