domingo, dezembro 30, 2007
NOVO SERVIÇO
segunda-feira, dezembro 24, 2007
Santa Claus is tired... :-)
Creio que este é o post ideal para este momento. Creio que corresponde ao estado de todos os Pais/Mães Natais por esse mundo fora.
Um excelente Natal a todos!
terça-feira, dezembro 18, 2007
175. TERRY JONES E OS PRESENTES DE NATAL
João Reis (com Terry Jones ao fundo), no decorrer de uma entrevista.
Entretanto, Terry Jones encontra-se no São Luiz, a ensaiar o musical "Evil Machines", com libreto seu e música, tal como a dos "Contos", de Luís Tinoco. A estreia mundial está marcada para 12 de Janeiro.
A coisa promete! O próprio declarou em entrevista à SIC: "Quando escrevi o libreto pensei "não sei como é que eles vão encenar isto mas o problema é deles". Então o Jorge Salavisa (director do São Luiz) perguntou-me se eu queria encenar a peça, e o problema deles tornou-se meu também".
terça-feira, dezembro 11, 2007
174. PRESENTES DE NATAL
sexta-feira, novembro 30, 2007
173. A MINHA AMIGA GRACINDA CANDEIAS
E assim é a Gracinda Candeias. Já aqui disse uma vez que vale a pena conhecer a mulher e a obra. Vai mais uma vez valer a pena passar pelo atelier dos Coruchéus, este fim de semana, para partilhar as experiências do Corpus Meum... e dos scones que ela já nos prometeu. A verdade é que, scones à parte, e já que não estava em Lisboa no fim de semana em que decorreu a FAC, estou morta de curiosidade para conhcer esta nova fase da Gracinda. Não vou faltar.
quarta-feira, novembro 28, 2007
173. E FOI ASSIM.
domingo, novembro 18, 2007
172. VIVER MAIS E MELHOR - receita de 1911
Nietzche
Nietzche tem muita razão quando diz que o desgosto de viver e a falta de vitalidade da actual geração teem por causa a pesada atmosphera de estufa e de "cave" que todos nós respiramos. Se respirassemos constantemente ar puro, é quasi certo que o hábito de bebermos uma pequena porção de vinho ou cerveja e de fumarmos um ou dois charutos por dia - prazeres que nos dão uma grande sensação de bem-estar e nos conservam bem dispostos - é quasi certo, dizia eu, que esse habito não poderia, praticamente, diminuir de maneira sensivel o numero de annos de vida.
Os rapazes pallidos e adoentados não devem esse estado aos "excessos" que praticam, mas sim ás estadas prolongadas nas atmospheras empestadas dos cafés e á insufficiencia do somno nocturno."
E pronto, aqui fica para reflexão. Eu já desconfiava que o estado do ensino era responsável por uma data de coisas! O livrinho tem outros capítulos cujos títulos são igualmente apelativos, como Meias "de ar" e camisas de dormir "de ar", mas não conto mais. O meu avô não viveu até aos 140, mas chegou ágil fisica e mentalmente aos 88. Fumava uma marca de cigarros chamada Craven A, de que ainda restam lá por casa uma ou outra caixa, de metal, vermelha, com um gato preto. Mas deixou de fumar quando eu nasci.
quarta-feira, novembro 14, 2007
171. EM SERRALVES
Comissariado: Mirta d'ArgenzioCo-Produção: Fundação de Serralves, Haus der Kunst, Munique (Alemanha) e Museu Donna Regina (Madre), Nápoles (Itália)
“A pair of socks is no less suitable to make a painting with than wood, nails, turpentine, oil, and fabric.”
Robert Rauschenberg in Susan Hapgood’s Neo-Dada, Redefining Art 1958-1962, p.18
Não só de Andy Warhol, Roy Lichtenstein, David Hockney ou Richard Hamilton se fez a história da Pop-Art. Robert Rauschenberg partilhou com estes nomes a génese desse movimento artístico surgido nos anos 50, principalmente nos Estados Unidos e Inglaterra, e que iria marcar a arte moderna e as gerações futuras.
Rauschenberg nasceu em 1925 e é autor de uma obra vastíssima, embora não tenha conhecido em Portugal a mesma divulgação dos outros nomes do movimento em que se integra. Daí que esta mostra, agora presente em Serralves, mereça toda a nossa atenção. Ela não será a mais significativa do trabalho de Rauschenberg, confinada como está a uma época muito específica, correspondendo a uma viragem na sua atitude perante a arte e a vida, momento de provocação divertida e de contestação de toda uma cultura ferozmente consumista. Contudo ela tem o grande mérito de chamar a atenção para o artista e despertar a vontade de conhecer melhor os outros momentos do seu percurso.
Entre 1976-78 uma importante retrospectiva da obra de Rauschenberg organizada pela National Collection of Fine Arts, de Washington, percorreu os Estados Unidos. O próprio autor nunca deixou de estar presente em inúmeras actividades, em todo o mundo, incluindo colaborações com artistas de diversos países e organização de workshops, numa actividade que viria a culminar na Rauschenberg Overseas Culture Interchange (ROCI) projecto que se realizou entre 1985 e 1991. Em 1997, o Guggenheim Museum de Nova Iorque expôs a maior retrospectiva do trabalho de Rauschenberg até hoje realizada, que visitaria vários países da Europa em 1998.
sexta-feira, novembro 02, 2007
HUG 2
170. UM ABRAÇO
terça-feira, outubro 30, 2007
169. MAS VOU FAZER UM ESFORÇO.
Os Júris do CineEco na sua (quase) totalidade: Júri Internacional, Júri das Extensões e Júri da Juventude.
sexta-feira, outubro 19, 2007
168. NÃO SOU DIGNA DE TER UM BLOG.
No Vá-Vá, dois Vá.Vá.Diando. Com Rogério Samora e Carlos do Carmo. Pretexto para conversa animada sobre um tema sempre apaixonante: ser artista.
A sala onde decorrem as sessões do festival, o Cinema Massimo.
A entrada para o Museu do Cinema (sim, é verdade, há fila para entrar no museu! E há uma sala de ópera cujos 1.600 lugares se encontram esgotados na sessão de 3ª feira, às 3 da tarde, para ver e ouvir Verdi).
O chapéu e o cachecol emblemáticos de Federico Felini.
Mais um prémio para um filme português que começa a ser campeão de prémios: "Ainda há Pastores?", de Jorge Pelicano. Desta vez o prémio foi o Green Award, prémio dos prémios, que distingue o melhor filme de temática ambiental do ano. Parabens, Jorge!
E o CineEco onde, há precisamente um ano, o filme do Jorge era exibido em estreia, está de novo à porta. Vamos, portanto, até à Serra.
domingo, outubro 07, 2007
sexta-feira, outubro 05, 2007
terça-feira, outubro 02, 2007
165. OS (LIVROS) QUE (NÃO) MUDARAM A MINHA VIDA
Por outro lado, quanto mais penso, mais "eles" se infiltram nos meus pensamentos. "Eles", os que mudaram alguma coisa na minha vida. E como a estes desafios se responde subvertendo-os (não é assim?), aqui ficam os responsáveis pelo que (mal ou bem) "eles" mudaram em mim.
Hemingway foi talvez o primeiro autor "moderno" que li ("primeiro, os clássicos"). Deu-me uma outra dimensão da literatura. Era desmedido, violento, poderoso. A chamada "linguagem literária" ganhou outra dimensão.
Estavam a começar os anos 60 quando um (jovem) autor português publicava aquele que ia ser um livro de culto de geração. Refiro-me a Augusto Abelaira e a "A Cidade das Flores". O romance de Rosabianca e Giovanni ainda hoje permanece na minha memória como uma janela que se abria para a liberdade e para a vida.
Simone de Beauvoir e Jean Paul Sartre. Poderiam ter mudado a minha vida. Era o fascínio de Paris, do Café de Flore, do Marais, de uma intelectualidade de esquerda, do "Deuxième Sexe", das "Mains Sales". No entanto, o fascínio não resistiu à erosão.
Mas depois foi a descoberta de Marguerite Duras e essa, sim, mudou a minha forma de entender a literatura e também a sua interacção com o cinema. "India Song", "Le Ravissement de Lol Valérie Stein", "Le Vice-Consul" e tantos outros tornaram-se títulos mágicos. E assim irão ficar.
Vergílio Ferreira. Mudou parte da minha vida. O homem e a obra. Tenho saudades de conversar com ele, de o ouvir na melodia de uma autobiografia, "Nasci em Melo, na Serra da Estrela...", capturado num filme do Lauro António.
Paul Auster, Enrique Vilas-Matas, Haruki Murakami. Muito recentes para saber as marcas que deixarão. Para já, são o meu vício, o meu prazer.