Em Praia da Vitória o tempo é nosso aliado e ensina-nos coisas que já tínhamos esquecido. Infiltra-se debaixo da pele, de uma forma voluptuosa e insinuante. Cor, muito azul, o mar lânguido, chuva às vezes, mas que mal tem isso? O tempo é morno e doce, demora-se, faz-se valer, faz durar mais o azul, a tranquilidade, o encantamento das ilhas. Quando damos por nós, já não podemos fugir. Lembramo-nos de Corto Maltese, de encontros e desencontros, de aviões que partem, de Bogart em Casablanca (que não tem nada a ver com ilhas), de ilusões, de encantamentos, de uma música distante, talvez um piano ou um trompete. Estamos em Praia da Vitória e era bom que pudessemos ficar mais um bocadinho. Até ao próximo avião.
terça-feira, julho 29, 2008
AINDA A TERCEIRA
Em Praia da Vitória o tempo é nosso aliado e ensina-nos coisas que já tínhamos esquecido. Infiltra-se debaixo da pele, de uma forma voluptuosa e insinuante. Cor, muito azul, o mar lânguido, chuva às vezes, mas que mal tem isso? O tempo é morno e doce, demora-se, faz-se valer, faz durar mais o azul, a tranquilidade, o encantamento das ilhas. Quando damos por nós, já não podemos fugir. Lembramo-nos de Corto Maltese, de encontros e desencontros, de aviões que partem, de Bogart em Casablanca (que não tem nada a ver com ilhas), de ilusões, de encantamentos, de uma música distante, talvez um piano ou um trompete. Estamos em Praia da Vitória e era bom que pudessemos ficar mais um bocadinho. Até ao próximo avião.
ANGRA DO HEROÍSMO
terça-feira, julho 15, 2008
WILD (MODERADAMENTE) LIFE
Não foi com o Clive Owen, afinal, mas foi fim de semana. O Mário regressou de férias, o que teve como consequência Jardim Zoológico e Panda do Kung Fu. Todo um programa! Agora que a minha amiga Olga (salvo seja) já deve ter ultrapassado a sua fase de part-férias compulsivas à beira mar plantadas (eu também tive a minha dose, e estava lindo, o mar azul da Arrábida) foi a minha vez de enfrentar essa instituição maravilhosa que também faz parte da nossa cultura e que se chama "visita-ao-Zoo-infestado-de-famílias-numerosas-em-fim-de-semana-de-verão".
Começa cedo, porque no aproveitar é que está o ganho. A fila tem já uns metros quando chegamos - e o Mário é madrugador! - mas avança rapidamente. Distribuem-se os primeiros tabefes do dia e assinalam-se os primeiros bonés perdidos ("Então tu não viste que o menino não tinha o boné, carago?! Pra que raio é que tu serves, homem?").
Nós não temos passe. O Mário ainda tem desconto e eu ainda não. O Jardim está resplandecente neste sábado azul. Os visitantes exultam com as graças dos símios, com o porte majestoso das feras, com a indiferença dos camelos, com a altitude das girafas. Na Quintinha as crianças podem mesmo tocar nos animais. O porco vietnamita tem muito êxito: "Já viste, parece o Gonçalves! Continuas benfiquista, ó Gonçalves?" As pachorrentas tartarugas oferecem a carapaça rugosa à curiosidade dos dedos pequenos: "Ruben Marcelo, tem cuidado, filho, que o animal não tem raçocíno!"
Opção de recurso: MacDonalds. O Mário, virgem de Mac até há uma semana, já sabe: "Quero o happy-meal com o Panda!" Ele e mais algumas centenas. As avós servem para isso mesmo: transgredir onde o fundamentalismo materno esbarra. Ah, mas com sumo de laranja e maçã à sobremesa, claro!
Ao fim do dia, O Panda do Kung-Fu, agora no cinema de um centro comercial porque fim de semana não é fim de semana sem centro comercial. Toda a gente sabe, não é?
Claro que o Clive Owen vai ter de esperar. Uma mulher não é de ferro.
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quarta-feira, julho 09, 2008
TRABALHO E EMPREGO
Estou de fim de semana! O Clive Owen não tem nada a ver com o assunto, mas faz parte de qualquer fim de semana digno desse nome.