Os Júris do CineEco na sua (quase) totalidade: Júri Internacional, Júri das Extensões e Júri da Juventude.
terça-feira, outubro 30, 2007
169. MAS VOU FAZER UM ESFORÇO.
Os Júris do CineEco na sua (quase) totalidade: Júri Internacional, Júri das Extensões e Júri da Juventude.
sexta-feira, outubro 19, 2007
168. NÃO SOU DIGNA DE TER UM BLOG.
No Vá-Vá, dois Vá.Vá.Diando. Com Rogério Samora e Carlos do Carmo. Pretexto para conversa animada sobre um tema sempre apaixonante: ser artista.
A sala onde decorrem as sessões do festival, o Cinema Massimo.
A entrada para o Museu do Cinema (sim, é verdade, há fila para entrar no museu! E há uma sala de ópera cujos 1.600 lugares se encontram esgotados na sessão de 3ª feira, às 3 da tarde, para ver e ouvir Verdi).
O chapéu e o cachecol emblemáticos de Federico Felini.
Mais um prémio para um filme português que começa a ser campeão de prémios: "Ainda há Pastores?", de Jorge Pelicano. Desta vez o prémio foi o Green Award, prémio dos prémios, que distingue o melhor filme de temática ambiental do ano. Parabens, Jorge!
E o CineEco onde, há precisamente um ano, o filme do Jorge era exibido em estreia, está de novo à porta. Vamos, portanto, até à Serra.
domingo, outubro 07, 2007
sexta-feira, outubro 05, 2007
terça-feira, outubro 02, 2007
165. OS (LIVROS) QUE (NÃO) MUDARAM A MINHA VIDA
Por outro lado, quanto mais penso, mais "eles" se infiltram nos meus pensamentos. "Eles", os que mudaram alguma coisa na minha vida. E como a estes desafios se responde subvertendo-os (não é assim?), aqui ficam os responsáveis pelo que (mal ou bem) "eles" mudaram em mim.
Hemingway foi talvez o primeiro autor "moderno" que li ("primeiro, os clássicos"). Deu-me uma outra dimensão da literatura. Era desmedido, violento, poderoso. A chamada "linguagem literária" ganhou outra dimensão.
Estavam a começar os anos 60 quando um (jovem) autor português publicava aquele que ia ser um livro de culto de geração. Refiro-me a Augusto Abelaira e a "A Cidade das Flores". O romance de Rosabianca e Giovanni ainda hoje permanece na minha memória como uma janela que se abria para a liberdade e para a vida.
Simone de Beauvoir e Jean Paul Sartre. Poderiam ter mudado a minha vida. Era o fascínio de Paris, do Café de Flore, do Marais, de uma intelectualidade de esquerda, do "Deuxième Sexe", das "Mains Sales". No entanto, o fascínio não resistiu à erosão.
Mas depois foi a descoberta de Marguerite Duras e essa, sim, mudou a minha forma de entender a literatura e também a sua interacção com o cinema. "India Song", "Le Ravissement de Lol Valérie Stein", "Le Vice-Consul" e tantos outros tornaram-se títulos mágicos. E assim irão ficar.
Vergílio Ferreira. Mudou parte da minha vida. O homem e a obra. Tenho saudades de conversar com ele, de o ouvir na melodia de uma autobiografia, "Nasci em Melo, na Serra da Estrela...", capturado num filme do Lauro António.
Paul Auster, Enrique Vilas-Matas, Haruki Murakami. Muito recentes para saber as marcas que deixarão. Para já, são o meu vício, o meu prazer.