O coração bate, às vezes bate demais e depois, às vezes quase pára. E questiona-se tudo. E perguntamo-nos onde estão as coisas. Quais coisas? As que nem nome têm, de tão certas. E as palavras, as estúpidas das palavras, inúteis, desbotadas, desajustadas, como fatos apertados e fora de moda. Julgávamos que as palavras estavam subentendidas e eternas, a desempenhar o seu papel, no seu lugar no sofá da sala quando chega a hora de acender a luz e ligar a tv.
E depois dizes-me que não, meu amor, que afinal as palvras eram outras. E que remédio tenho eu senão acreditar.
7 comentários:
Um texto que me parece ainda mais bonito, quando imagino dois corações inseparáveis que batem lado a lado, juntos...
Um beijinho amigo
Ana Paula
E que aquele coração bombe bem e rápido.
bjs
Obrigada, Ana Paula
Beijinhos
Beijos, Ouriço e cá estamos todos a fazer força para que assim seja.
O coração tem por hábito pregar muitas partidas.
E, em contrapartida, esse mesmo coração é capaz de albergar os melhores e mais felizes momentos da nossa vida...
Uma dualidade, a do coração!
Beijos e muita força, estamos todos a torcer pelo melhor, do
Helder
Daqui bate, bate coração, com as palavras certas ou não, mas com o sentir profundo de que tu estás sempre lá, naquele local seguro que tanto ajuda a reavivar a pulsação. A tua mão ajuda tanto! Beijo.
Lauro, sabes onde a encontrar, sempre disponível (a mão, claro). Obrigada.
Beijo
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