segunda-feira, agosto 18, 2008
quarta-feira, agosto 13, 2008
FOI VOCÊ QUE PEDIU?...
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Chama-se Ricardo José e tem um blog, onde publicou este post. Que eu agradeço. Embora ele não me conheça nem saiba quem eu sou.
Encurtando caminho, transcrevo o que o Ricardo José diz:
"O anúncio não é novo, mas só há pouco soube que quem o realizou foi um amigo meu e colega de curso, o Fred Oliveira.Fazer parte da produção dum filme publicitário da Porto Ferreira, que mantém o mesmo slogan das nossas primeiras memórias de espectador, é fazer assim um bocadinho parte da cultura popular portuguesa."
Não tenho por hábito, quer por feitio, quer por prática profissional, pôr-me em bicos de pés e gritar "fui eu que fiz!". Mas quando vejo alguém referir um slogan que faz parte das suas "primeiras memórias de espectador" e incluí-lo na "cultura popular portuguesa", não resisto! É que fui eu que pedi um Porto Ferreira. Normalmente, o trabalho de criação publicitária pertence a uma dupla, ou mesmo a uma equipa. Quando corre bem, ganhamos todos, quando corre mal, levamos todos na cabeça. Pelo menos dantes era assim. Mas este é dos poucos casos da minha longa carreira de criativa publicitária em que digo "fui eu que fiz" e, desculpem a imodéstia, nestes momentos sinto-me orgulhosa!
Aqui fica o filme, este feito pelo Fred Oliveira, muitos anos depois do primeiro, realizado por uma outra equipa, com outros meios, outros recursos, mas afinal, não tão diferente assim...
E obrigada ao Lauro António, que me fez chegar esta boa notícia, a de que entrei definitivamente para a "cultura popular portuguesa".
domingo, agosto 03, 2008
sexta-feira, agosto 01, 2008
BOAS E MÁS NOTÍCIAS
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A boa notícia para quem vai agora descobrir Stieg Larsson - ou quem acabou de o descobrir, que é o meu caso - é que , para além do recentemente publicado "Os Homens que Odeiam as Mulheres", ainda há mais dois volumes da triologia "Millenium".
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Stieg Larsson nasceu em Västerbotten, no norte da Suécia, em 1954. Cresceu no campo, perto da pequena comunidade de Norsjö, e foi criado pelos avós até à morte do avô, em 1962.
Trabalhou como designer gráfico na agência noticiosa Tidningarnas Telegrambyrå (TT) entre 1977 e1999.
É bem conhecido o envolvimento profundo de Stieg Larsson na luta contra o racismo e os movimentos extremistas de direita. Nos anos 80, foi um dos impulsionadores do projecto anti-violência “Stop the Racism”. E em 1995 foi fundador da Expo-foundation, onde viria a ser editor chefe da revista Expo.
Nos início deste século Stieg Larsson começou a escrever romances policiais, tendo dessa actividade resultado a série Millenium, cujo primeiro volume chega agora às livrarias na sua versão portuguesa.
A má notícia é que, depois desses, acabou-se. Não haverá mais nenhum.
Stieg Larssen morreu em 2004, poucos dias depois de ter entregue a sua triologia - que ele tencionava continuar - à editora, sem ter tido oportunidade de saber o fantástico fenómeno de popularidade em que a sua obra se iria transformar.
Stieg Larsson nasceu em Västerbotten, no norte da Suécia, em 1954. Cresceu no campo, perto da pequena comunidade de Norsjö, e foi criado pelos avós até à morte do avô, em 1962.
Trabalhou como designer gráfico na agência noticiosa Tidningarnas Telegrambyrå (TT) entre 1977 e1999.
É bem conhecido o envolvimento profundo de Stieg Larsson na luta contra o racismo e os movimentos extremistas de direita. Nos anos 80, foi um dos impulsionadores do projecto anti-violência “Stop the Racism”. E em 1995 foi fundador da Expo-foundation, onde viria a ser editor chefe da revista Expo.
Nos início deste século Stieg Larsson começou a escrever romances policiais, tendo dessa actividade resultado a série Millenium, cujo primeiro volume chega agora às livrarias na sua versão portuguesa.
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"Os Homens que Odeiam as Mulheres" é um policial bem conseguido, que se lê de um fôlego, apesar das suas cerca de 500 páginas, que cresce em emoção e suspense, tornando impossível abandoná-lo antes do fim. Mas o livro é muito mais do que isso, é uma análise dos mecanismos doentios de mentes distorcidas para quem conceitos como igualdade, tolerância, integração, e outros, não têm qualquer significado. De uma enorme e angustiante actualidade e lucidez, este thriller implacável vem trazer-nos à memória monstruosidades mais e menos recentes, com as quais não parece ser possível deixarmos de tropeçar, para nossa estupefacção e horror.
"Os Homens que Odeiam as Mulheres" é um policial bem conseguido, que se lê de um fôlego, apesar das suas cerca de 500 páginas, que cresce em emoção e suspense, tornando impossível abandoná-lo antes do fim. Mas o livro é muito mais do que isso, é uma análise dos mecanismos doentios de mentes distorcidas para quem conceitos como igualdade, tolerância, integração, e outros, não têm qualquer significado. De uma enorme e angustiante actualidade e lucidez, este thriller implacável vem trazer-nos à memória monstruosidades mais e menos recentes, com as quais não parece ser possível deixarmos de tropeçar, para nossa estupefacção e horror.
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A primeira fase da série "Millenium" está já a ser adaptada ao cinema. Michael Nyqvist e Noomi Rapace interpretam os papéis respectivamente de Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander. O primeiro filme da triologia, "Os Homens que Odeiam as Mulheres" é realizado por Niels Arden Oplev, um realizador dinamarquês e a estreia está prevista para 2009.
A primeira fase da série "Millenium" está já a ser adaptada ao cinema. Michael Nyqvist e Noomi Rapace interpretam os papéis respectivamente de Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander. O primeiro filme da triologia, "Os Homens que Odeiam as Mulheres" é realizado por Niels Arden Oplev, um realizador dinamarquês e a estreia está prevista para 2009.
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